O Tribunal de Justiça Desportiva da Liga Gravataiense de Futebol anunciou essa tarde a punição ao Cruzeiro, que havia vencido o Real Madri por 3 a 2 no último domingo, e dessa forma, o clube do Presidente Beto Erich está fora do campeonato Especial de Amadores de Gravataí.
Entenda o caso
No último domingo, no campo do Vila Branca, Cruzeiro e Real Madri disputaram uma das semifinais do campeonato Especial de Amadores. Em campo, até os 48 minutos da segunda etapa, o Cruzeiro vencia por 3 a 2, quando, segundo a súmula do jogo, escrita pelo árbitro Jairo, um jogador do Cruzeiro, Adriano Vieira, conhecido como Pulga, entrou em campo e lhe agrediu com um soco, sendo contido pelos seus companheiros. Neste momento, um princípio de confusão foi gerado. O árbitro se recolheu ao seu vestiário e não deu prosseguimento à partida, alegando falta de segurança. Havia algumas dúvidas acerca do que podia ser interpretado pelo Tribunal e o que seria escrito na súmula.
Sem o relato de agressão na súmula, o Cruzeiro estaria automaticamente na final, contra o Águia Negra. Com relato de agressão na súmula o Tribunal poderia interpretar de duas formas: ou suspendendo o Cruzeiro por dar causa à paralisação da partida, como foi feito, ou interpretar como se já estivesse finalizado o período regulamentar da partida, mantendo o Cruzeiro na decisão.
O Cruzeiro foi punido incurso nas sanções dos artigos 33 e 27 do CBJD.
Súmula
Confira a transcrição na íntegra da súmula:
“Aos 48 minutos do segundo tempo o atleta da equipe do Cruzeiro nº 15 Adriano Vieira da Silva estava no banco de reservas e entrou em campo para agredir o árbitro e o mesmo foi contido por seus colegas de time. Eu, o árbitro retirei os meus auxiliares de campo porque não tinha condições de jogo. Após a expulsão do atleta da equipe do Cruzeiro, ficaram batendo boca com o bandeira e os atletas da equipe do Real Madri nº 05 Carlos Alberto dos Santos, foi ao encontro do meu bandeira e começou a gritar com o mesmo. Fui para o vestiário com meus auxiliares e os atletas do Cruzeiro nº 11 Aluisio Carvalho deu um pontapé na porta da arbitragem e o dirigente do Cruzeiro Sr. Edilson Leandro da Silva deu uns pontapés na porta da arbitragem. A torcida do Real Madri atirou pedras no bandeira, tocou água, não deixando o mesmo trabalhar.
Os atletas da equipe do Cruzeiro arrombaram a porta do vestiário do seu time para dar a volta por trás do vestiário da arbitragem para pressionar a arbitragem. O senhor Gilberto Erich deu uns pontapés e uns socos na porta do vestiário da arbitragem.
Obs.: Após o atleta me agredir foi contido por seus colegas. A agressão foi um soco na altura da minha cintura e pegou minha camisa”.
Punições
Além do Cruzeiro, os atletas do Caveirense Edson da Silva, Derly Amaral, Diego Rosa, Marcelo Costa, Rodrigo Oliveira, Leandro Jesus, Everaldo Lopes, Leandro Machado, Leandro Ferrugem, Luiz Costa, Marco Antônio Pedro, Carlos A. dos Santos, Luis Fernando do Amaral, Tiago Soares e Alisson Keller, foram punidos por 365 dias, assim como Adriano Vieira, do Cruzeiro.
O Presidente do Cruzeiro Gilberto Erich, assim como o dirigente Edilson Leandro e o atleta Aluisio Carvalho, pegaram três jogos.
Recurso
Dirigentes do Cruzeiro estão analisando a punição hoje, e devem a partir dessa quarta-feira, a qualquer momento, com prazo máximo de três dias, devem entrar com recurso na LGF, o que pode inviabilizar a realização da final neste domingo. O clube ainda alega envolvimento do Real Madri na confusão, como as pedras que a torcida atirou no bandeira, e relatado em súmula.
Entenda o caso
No último domingo, no campo do Vila Branca, Cruzeiro e Real Madri disputaram uma das semifinais do campeonato Especial de Amadores. Em campo, até os 48 minutos da segunda etapa, o Cruzeiro vencia por 3 a 2, quando, segundo a súmula do jogo, escrita pelo árbitro Jairo, um jogador do Cruzeiro, Adriano Vieira, conhecido como Pulga, entrou em campo e lhe agrediu com um soco, sendo contido pelos seus companheiros. Neste momento, um princípio de confusão foi gerado. O árbitro se recolheu ao seu vestiário e não deu prosseguimento à partida, alegando falta de segurança. Havia algumas dúvidas acerca do que podia ser interpretado pelo Tribunal e o que seria escrito na súmula.
Sem o relato de agressão na súmula, o Cruzeiro estaria automaticamente na final, contra o Águia Negra. Com relato de agressão na súmula o Tribunal poderia interpretar de duas formas: ou suspendendo o Cruzeiro por dar causa à paralisação da partida, como foi feito, ou interpretar como se já estivesse finalizado o período regulamentar da partida, mantendo o Cruzeiro na decisão.
O Cruzeiro foi punido incurso nas sanções dos artigos 33 e 27 do CBJD.
Súmula
Confira a transcrição na íntegra da súmula:
“Aos 48 minutos do segundo tempo o atleta da equipe do Cruzeiro nº 15 Adriano Vieira da Silva estava no banco de reservas e entrou em campo para agredir o árbitro e o mesmo foi contido por seus colegas de time. Eu, o árbitro retirei os meus auxiliares de campo porque não tinha condições de jogo. Após a expulsão do atleta da equipe do Cruzeiro, ficaram batendo boca com o bandeira e os atletas da equipe do Real Madri nº 05 Carlos Alberto dos Santos, foi ao encontro do meu bandeira e começou a gritar com o mesmo. Fui para o vestiário com meus auxiliares e os atletas do Cruzeiro nº 11 Aluisio Carvalho deu um pontapé na porta da arbitragem e o dirigente do Cruzeiro Sr. Edilson Leandro da Silva deu uns pontapés na porta da arbitragem. A torcida do Real Madri atirou pedras no bandeira, tocou água, não deixando o mesmo trabalhar.
Os atletas da equipe do Cruzeiro arrombaram a porta do vestiário do seu time para dar a volta por trás do vestiário da arbitragem para pressionar a arbitragem. O senhor Gilberto Erich deu uns pontapés e uns socos na porta do vestiário da arbitragem.
Obs.: Após o atleta me agredir foi contido por seus colegas. A agressão foi um soco na altura da minha cintura e pegou minha camisa”.
Punições
Além do Cruzeiro, os atletas do Caveirense Edson da Silva, Derly Amaral, Diego Rosa, Marcelo Costa, Rodrigo Oliveira, Leandro Jesus, Everaldo Lopes, Leandro Machado, Leandro Ferrugem, Luiz Costa, Marco Antônio Pedro, Carlos A. dos Santos, Luis Fernando do Amaral, Tiago Soares e Alisson Keller, foram punidos por 365 dias, assim como Adriano Vieira, do Cruzeiro.
O Presidente do Cruzeiro Gilberto Erich, assim como o dirigente Edilson Leandro e o atleta Aluisio Carvalho, pegaram três jogos.
Recurso
Dirigentes do Cruzeiro estão analisando a punição hoje, e devem a partir dessa quarta-feira, a qualquer momento, com prazo máximo de três dias, devem entrar com recurso na LGF, o que pode inviabilizar a realização da final neste domingo. O clube ainda alega envolvimento do Real Madri na confusão, como as pedras que a torcida atirou no bandeira, e relatado em súmula.
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